Ouvi hoje na radio esta voz, perfeita, para estas melodias eternas! À espera do Fado Moliceiro que ela canta divinamente...
Era o amor
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefecia
Sem antes nem depois
Era um segredo
Sem ninguém para ouvir
Eram enganos e era um medo
A morte a rir
Nos nossos verdes anos
Foi o tempo que secou
A flor que ainda não era
Como o outono chegou
No lugar da primavera
Era o amor
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefecia
Sem antes nem depois
Era um segredo
Sem ninguém para ouvir
Eram enganos e era um medo
A morte a rir
Nos nossos verdes anos
No nosso sangue corria
Um vento de sermos sós
Nascia a noite e era dia
E o dia acabava em nós
Letra de Pedro Tamen
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Aprendiz de feiticeiro ou meter água...
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domingo, 1 de novembro de 2015
Santórios... uma tradição esquecida!
Em algumas zonas da região centro, a tradição de pedir santórios era acompanhada por estas palavras:
Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À porta da bela cruz
Truz! Truz! Truz!
( batem as crianças à porta e dizem ou cantam)
A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de vir cá fora
P´ra nos dar um bolinho (ou um tostãozinho)
(E se forem bem sucedidos)
Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
ou
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora um santinho.
(Se nada receberem )
Esta casa cheira a alho
Aqui mora algum bandalho (ou espantalho).
ou
Esta casa cheira a unto,
Aqui mora algum defunto!
Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À porta da bela cruz
Truz! Truz! Truz!
( batem as crianças à porta e dizem ou cantam)
A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de vir cá fora
P´ra nos dar um bolinho (ou um tostãozinho)
(E se forem bem sucedidos)
Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
ou
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora um santinho.
(Se nada receberem )
Esta casa cheira a alho
Aqui mora algum bandalho (ou espantalho).
ou
Esta casa cheira a unto,
Aqui mora algum defunto!
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