terça-feira, 23 de maio de 2017
Só mesmo... Jorge Palma!
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Só por ter dois sois
Só por hesitar
Fiz a cama na encruzilhada
E chamei casa a esse lugar
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por inventar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
E deixo o tempo decidir
E anda sempre alguém por lá
Junto à tempestade
Onde os pés não têm chão
E as mãos perdem a razão
Só por existir
Só por duvidar
Tenho duas almas em guerra
E sei que nenhuma vai ganhar
Eu sei que nenhuma vai ganhar
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Tão genuína e em português!
O dia 13 de maio de 2017 ficará gravado na memória de todos nós devido à consagração de uma bela canção, totalmente cantada em língua portuguesa (com uns retoques de linguagem gestual espontânea na sua interpretação...) e de uma simplicidade desconcertante. Marcou por ser simples, emotiva e genuína! Tal como o é o português comum!
Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois
Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender
Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Balada do desajeitado pela Quadrilha!
Sei de alguém
Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar
Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar
Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado
E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar
Eu não sei
O que é que te hei-de eu dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então ora gosto muito de ti (bis)
Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro
Para poder desabafar
Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o á vontade
Acabo por me calar
Falta-me o jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E às vezes até me engasgo
Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto
Eu não sei
O que é que te hei-de eu dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então ora gosto muito de ti (bis)
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